A Feira de Embu das Artes e a outorga do uso do solo por comerciantes

Os expositores dizem que a prefeitura quer tirá-los de seu lugar original. Os comerciantes dizem que é injusta a cobrança. Entenda a outorga do uso do solo.

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Nas últimas semanas, uma discussão envolvendo uma série de possíveis mudanças no centro histórico de Embu das Artes tomou as discussões e rodas de conversa na cidade. Uma possível cobrança de uso do solo para que bares e restaurantes possam colocar mesas e cadeiras no lugar onde estão habitualmente barracas de expositores e uma mudança de localização de expositores fez com que uma revolta contra a prefeitura aumentasse.

Os expositores da feira, que ocupam seus espaços há anos, estão preocupados com a ameaça de perder seus lugares para estabelecimentos que estejam dispostos a pagar essa taxa à prefeitura. Enquanto a prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, a população fica em dúvida sobre o que realmente está acontecendo.

O que dizem os expositores

Os expositores da Feira de Arte e Artesanato de Embu das Artes têm uma relação especial com a cidade e com seus espaços de exposição. Muitos deles estiveram presentes na feira por anos, construindo laços com os visitantes e criando uma identidade artística única. Agora, a perspectiva de perderem seus espaços para bares e restaurantes que paguem pelo uso do solo é uma fonte de grande preocupação. Eles argumentam que a presença desses estabelecimentos poderia descaracterizar a essência cultural da cidade, transformando-a em um local mais voltado para o entretenimento e menos para as artes.

O que diz a prefeitura

Até o momento, a prefeitura de Embu das Artes não emitiu nenhum posicionamento oficial sobre a cobrança de uso do solo para bares e restaurantes. No entanto, especula-se que essa medida possa ser uma forma de aumentar a arrecadação municipal em uma cidade que conta com problemas em suas contas.

O que será decidido?

Os expositores da feira têm o legítimo receio de perder seus espaços de exposição para bares e restaurantes que estejam dispostos a pagar pela utilização do solo. A resolução desse impasse exigirá um diálogo aberto entre todas as partes envolvidas, considerando a importância da preservação cultural e artística de Embu das Artes, bem como as necessidades e oportunidades de crescimento da cidade. É fundamental que sejam realizadas consultas públicas e debates transparentes para encontrar um equilíbrio justo que preserve a identidade única da cidade e atenda às demandas de desenvolvimento local.

Embu só pode ser considerada terra das artes por conta dos expositores.

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