A Polícia Federal realizou, na manhã de 29 de outubro, uma operação em Embu das Artes, na Grande São Paulo, contra um grupo suspeito de fraudar contratos públicos de livros didáticos e paradidáticos. A ação visa investigar indícios de superfaturamento e direcionamento de licitações envolvendo empresas e servidores públicos.

Mandados atingem políticos e aliados em Embu das Artes
De acordo com informações apuradas pela TV Globo, os agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão nos gabinetes da deputada federal Ely Santos (Republicanos) e do vereador Natinha (Republicanos). As buscas também ocorreram em uma imobiliária pertencente à vice-prefeita Elisabete Alves Carvalho, conhecida como Dra. Bete.




Fontes ligadas à investigação informaram que o objetivo das buscas é coletar documentos e registros contábeis que possam comprovar o suposto envolvimento de agentes públicos e empresas em um esquema de favorecimento e superfaturamento na compra de materiais didáticos.
Foco da investigação
Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado teria direcionado licitações e firmado contratos com valores acima do mercado, utilizando empresas de fachada para simular concorrência. O inquérito indica que o esquema pode ter movimentado cerca de R$ 15 milhões em recursos públicos destinados à educação municipal.

As apurações contam com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF), e seguem sob sigilo judicial.
Deputada Ely Santos nega envolvimento
Em nota enviada ao G1, a deputada federal Ely Santos (Republicanos-SP) afirmou que não é investigada e que repudia qualquer tentativa de associar seu nome ao caso.
“A deputada Ely Santos reitera que está tranquila quanto às apurações realizadas pela Polícia Federal, confia plenamente na Justiça e esclarece que não tem qualquer relação com contratos de livros didáticos ou fornecedores investigados. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e com o uso responsável dos recursos públicos, especialmente na área da educação.”
A assessoria da parlamentar informou ainda que Ely Santos segue normalmente com suas atividades legislativas em Brasília e colocou seu gabinete à disposição das autoridades competentes. O vereador Natinha e a vice-prefeita Dra. Bete não haviam se manifestado até o fechamento desta reportagem.
Especialistas pedem rigor e transparência
Para o advogado Marco Aurélio do Carmo, operações como essa reforçam a importância de controle e fiscalização nas contratações públicas.
“Fraudes em licitações de material didático representam prejuízo financeiro e social. As crianças deixam de receber materiais adequados enquanto recursos públicos são desviados. É essencial que as investigações avancem com rigor técnico e com respeito ao devido processo legal.”
Repercussão política
A operação repercutiu fortemente na política de Embu das Artes e região. Ely Santos é irmã do ex Prefeito de Embu das Artes Ney Santos considerado uma das principais lideranças do Republicanos.
Até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido e nenhum parlamentar figura como investigado formalmente. O inquérito segue sob sigilo.
O que se sabe até agora
- Operação deflagrada pela PF em 29 de outubro de 2025.
- Mandados em Embu das Artes, incluindo gabinetes da deputada Ely Santos e do vereador Natinha.
- Buscas também na imobiliária da vice-prefeita Dra. Bete.
- Investigação apura superfaturamento e fraude em contratos de livros didáticos.
- Ação conduzida com apoio da CGU e do MPF.
Conclusão
As investigações da Polícia Federal em Embu das Artes seguem em andamento. A deputada Ely Santos mantém o discurso de confiança na Justiça, enquanto a operação promete novos desdobramentos nas próximas semanas.
Fontes: G1, TV Globo, Polícia Federal.
 
								



Uma resposta
Logo ela foge para provar a sua inocência! Kkk