A cidade de Embu das Artes foi um dos alvos da operação conjunta realizada nesta quinta-feira (2) pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que fiscalizou estabelecimentos suspeitos de comercializar bebidas alcoólicas contaminadas com metanol.

Distribuidora de bebidas em Embu das Artes é alvo da PF e do Ministério da Agricultura — Foto: Lucas Jozino/TV Globo
De acordo com informações apuradas e divulgadas pelo G1, um dos locais vistoriados fica em Embu das Artes e, segundo fontes ligadas à investigação, o comércio pertence a um funcionário da Prefeitura Municipal, lotado na Secretaria de Serviços Urbanos. O caso segue sob investigação, e até o momento não houve manifestação oficial da administração municipal.
O que motivou a operação
A ação foi deflagrada após registros de intoxicações graves em São Paulo associadas ao consumo de bebidas adulteradas. O metanol, substância encontrada em alguns desses produtos, é altamente tóxico e pode provocar cegueira, danos neurológicos irreversíveis e até a morte.
Segundo a PF, os locais foram identificados a partir do rastreamento da cadeia de distribuição suspeita. O Ministério da Agricultura reforçou que operações como esta são fundamentais para proteger a saúde pública e retirar do mercado produtos irregulares.
Repercussão em Embu das Artes
A suspeita de ligação entre o comércio vistoriado e um servidor da Secretaria de Serviços Urbanos causou impacto na cidade. Moradores e comerciantes demonstraram preocupação com a possibilidade de bebidas adulteradas estarem circulando em mercados e bares locais.
A Prefeitura de Embu das Artes ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A expectativa é de que, nas próximas horas, haja um posicionamento da administração municipal diante das investigações.
Orientação à população
Especialistas alertam que a ingestão de metanol, mesmo em pequenas quantidades, pode ser fatal. A recomendação é que consumidores comprem bebidas apenas em estabelecimentos confiáveis, verificando rótulo, lacre e registro nos órgãos reguladores.
Fonte: G1 – São Paulo