Na última sessão da Câmara Municipal, um episódio inusitado foi registrado: o vereador Dedé foi filmado “tirando uma soneca” enquanto a sessão acontecia. Mas, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, Dedé não estava apenas relaxando, mas sim… planejando sua intervenção final. Em um momento decisivo, ao perceber que o relógio estava batendo e sua fala poderia não acontecer, ele se levantou, com energia renovada, e pediu a palavra.
“Vereador, com todo o respeito!”, foi assim que ele iniciou, enquanto a sessão se aproximava do fim. A questão era séria, ou pelo menos ele fez parecer que sim: Dedé questionava o presidente Abel Arantes sobre a condução dos tempos regimentais. Segundo o vereador, o tempo de fala já havia expirado para alguns de seus colegas, incluindo Betinho, e ele se sentia injustiçado por não ter tido a oportunidade de se expressar.
“Vereador, com todo o respeito”
Vereador Dedé
“Eu fiquei sem falar, o Betinho também, e a discussão está pegando fogo lá!”, disse Dedé, defendendo uma fiscalização mais rigorosa do tempo nas próximas sessões, sugerindo que “os outros vereadores” — provavelmente com mais energia do que ele naquele momento — tivessem a chance de ocupar a tribuna.
O presidente Abel, claro, não perdeu a calma. “Vereador, nós já cumprimos o tempo regimental de quatro horas”, disse, explicando que, como a sessão estava prestes a ser encerrada, não havia mais espaço para discussões adicionais. “Mas pode ficar tranquilo, Dedé, você está automaticamente inscrito para a próxima sessão. Só não vale dormir de novo!” completou o munícipe que estava na sessão, arrancando risos da plateia.
A situação, que começou com um cochilo suspeito, terminou em risadas e uma leve tensão sobre o cumprimento das regras. Dedé, por sua vez, se sentiu “vigiado”, mas também agradecido pela oportunidade de, quem sabe, garantir mais tempo para falar nas próximas sessões.
Ao final, o público pôde dar risada da situação, mas, como todo bom filme de sessão de Câmara, a regra é clara: o tempo regimental foi cumprido, e quem quiser falar, vai ter que esperar pela próxima vez — sem cochilar!